terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

para ti***

Era um dia completamente normal para mim, uma sexta-feira, pelas minhas contas… Tinha acabado de deixar as minhas colegas nas compras e dirigia-me para a estação de autocarros.
A certo momento, tive a impressão de ver uma pessoa que conhecia bem, um pouco a minha frente… Tento aproximar-me dele para ver se era realmente ele ou se era apenas a saudade a falar mais alto.
Quando o ultrapassei no passei, a percebi-me que realmente era ele, estava diferente, vestia-se de maneira diferente (realmente o branco favorece-o), mas continuava bonito como antes!
Aproximei-me dele e ele reconheceu-me, também não era difícil, apesar de não nos vermos há muito tempo, reconheceriamo-nos em qualquer lugar e aqui ainda mais…
 Olá! Está cá e não me disses-te nada? – Perguntei.
 Olá! Pois pelos vistos sim… Vim para resolver aquela pequena duvida…
 Ai foi? Mas essa duvida já desapareceu a muito e tu sabes…
 Pois sei, mas quero sentir as tuas certezas!
Fiquem sem saber bem o porquê desta visita sem aviso. Depois daquela pequena troca de palavras, ambos sabíamos o que ia acontecer… Tínhamos uma conversa que teria que acontecer um dia, e o dia escolhido foi aquele. Aquela conversa já estava pendente a muito tempo. Agora estava na altura de decidir o rumo que ia dar a minha vida, e eu sabia-o e já tinha decidido…
 Vamos até à ponte? Temos que conversar… - perguntou.
 Sim, acho que não há melhor lugar para isso,
Rapidamente chegamos à ponte, eu sabia o que queria mas aquele momento e aquele rapaz intimidavam-me.
 Se a tua duvida desapareceu, porque nunca me disses-te?
 Eu sempre te disse, mas nunca directamente… Talvez estivesse à espera deste momento para te dar uma certeza…
 E vais-me dizer qual a tua escolha ou vais-me deixar aqui assim?
 Não estas bem assim? Ao pé de mim…
 Claro que estou, mas estava bem se te pode-se dar um beijo…
 E estas à espera de quê?
Depois destas palavras, vi o rosto dele mudar, ficou sem saber bem o que fazer.
 Isso é…
Não aguentei e não o deixei terminar. Beijei-o sem pensar, apenas com vontade de matar as saudades e de o amar…
 Isso é um sim, é um escolhi-te a ti, e principalmente é um adoro-te!
Naquele momento vi-o sorrir, como no passado, quando éramos felizes juntos.
 Não sei o que dizer…
 Não tens que dizer nada… Quem tinha que falar aqui era eu!
 E agora era a minha vez de falar e de agir…
 Aqui não há vezes… Já te dei a minha resposta e agora já não sei o que mais dizer… Só queria saber se me desculpas por tudo o que aconteceu até agora?
 Oh claro que sim… Este momento valeu por tudo!
Não sabia o que mais dizer ou fazer, senti-me novamente viva e feliz! Sem darmos pelo passar do tempo, já era altura de irmos para a estação de autocarros para irmos para casa…
 Vai-me custar tanto separa-me de ti! – Disse.
 São só dois dias, já passamos tanto tempo separados.
 Dois dias? Ma tu não voltas para Lisboa amanha?
 Achas que sim? Agora só na terça… Tanto na segunda como na terça, quero estar contigo.
Cada vez me sentia mais feliz, alem de estarmos juntos naquele dia, ainda teríamos mais dois dias. Para mim era como se já fossemos novamente namorados, mas ainda não éramos e agora isso começava-me a assustar-me… Talvez isso muda-se nos próximos dias…

[um dia tive este sonho, como foi com uma pessoa muito importante para mim decidi escreve-lo e dedica-lo a essa pessoa… Simplesmente porque és essencial, a minha vida! ADORO-TE VT**]

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

pra sempre**


Sinto-me perdida,
Sem suporte,
Sem peso,
Nem abrigo…
Não sei como cheguei aqui,
Não sei trocar o ruma desta vida,
Nem sair deste caminho
Obscuro e triste…
A saudade invade o meu peito,
Dói como se fossem faca
A cortar o meu peito…
Há muito tempo que não te sinto perto,
Há tempo de mais que estamos assim,
Longe um do outro…
Estou aqui,
Fiquei a espera de ti
Fugindo do que sentia,
Do que nos unia…
Ignorei este amor
Que tanto nos fez felizes no passado!
Foi eu quem escolheu este caminho,
Agora sei o erro que cometi…
Errei e agora não amar
Outra pessoa que não sejas tu!
Todos os meus erros
Fizeram-me perder-te
Agora só queria poder mudar
O rumo desta vida…
Poder voltar atrás
E ter-te novamente nos meus braços…
Mudar aquilo que sou,
Terminar com as inseguranças,
Ignorar os outros,
Pensar apenas em nós!
Poderíamos ter sido tão felizes juntos,
Podíamos ser tão felizes,
Neste presente em que vivemos…
Será que ainda podemos viver essa felicidade que era só nossa?




[Quando algo começa é porque tem uma razao, e mesmo quando criamos algumas pauxas o amor comtinua a ser o mesmo... TEU hoje e sempre :)]

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E agora?


Subi,
Subi alto,
Cheguei ao topo da montanha da felicidade,
Como nunca antes tinha chegado!
Senti-me viva como a muito já não sentia,
Dançava sem música
Apenas com o som da tua voz!
O calor do teu abraço
Protegia-me do frio do Inverno…
E agora?
Como me vou proteger do frio
Deste inverno que é não te ter?
Quem vai impedir que a tristeza entre em mim?
Eras tu que fazias tudo isto,
Eras tu que me fazias feliz…
E agora não estás cá!





[Triste com o rumo que o destino tinha reservado para mim... Tentando esquecer esta tristeza que, de repente invadiu o meu corpo e a minha mente... Mas no final dos dias sei que foi melhor assim, não há nada melhor que a sinceridade neste momentos... Gosto muito de ti pekenito!! :)]

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

FiM :(


Era feliz,
Pintava a minha felicidade
No quadro que era o teu corpo,
Sorria apenas por ver o sol nascer,
Dançava por te ver,
Delirava ao tocar-te…
Mas agora acabou-se!
Já não sei como pintar,
Apenas as lágrimas
Pintam neste novo quadro,
Um quadro triste
Onde já não estamos juntos…
Ao quadros que eram felizes partiram-se,
Já não existem no mundo,
Apenas estão na nossa memoria…
A minha felicidade partiu contigo!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Adeus

Já gastamos as palavras pela rua, meu amor,
E o que nos ficou já não chega
Para afastar o frio de quatro parades.
Gastamos tudo menos o silencio.
Gastamos os olhos com o sal das lagimas,
Gastamos as mãos à força de as apertarmos,
Gastamos o relogio e as pedras das esquinas
Em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tinhamos tanto para dar um ao outro;
Era como se tudas as coisas fossem minhas:
Quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos sao peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
Porque ao teu lado
Tudas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
Era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
Era no tempo em que os meus olhos
Eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
Uns olhos como tudos os outros.

Já gastamos as palavras.
Agora quando digo: meu amor,
Já não se passa nada.
No entanto, antes das palavras gastas,
Tenho a certeza
De que tudas as coisas estremeciam
Só de murmurar o teu nome
No silênio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
Não há nada que me peça água.
O passado é inutil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade



[Um dos poemas mais bonitos e que expressa melhor os sentimentos, do meu autor preferido!!Para aquela pessoa a quem nunca quero dizer adeus...]

domingo, 7 de fevereiro de 2010

pensar


Penso
Como é triste, as vezes, viver
Sorrir sem vontade,
Sentir sem sentir…
Finjo que sinto
Para ter momentos de felicidade,
Outras vezes,
Finjo não sentir
Para não encher o olhar que lágrimas…

É a felicidade deles
Que me faz pensar…
Os sons de risos em meu redor
Faz-me abrir os olhos da alma,
Descubro que também eu posso sorrir assim…
Posso até ser feliz como eles
Nem que seja sem pensar
A dormir…

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

:)***


Ainda há pouco tempo
Apenas te dizia “bom dia”,
Hoje apenas isso não chega,
Parece-me muito impessoal
Depois do que vivemos nos últimos tempos!
Durante duas semanas,
Houve bem mais do que simples “bons dias”,
A proximidade aumentou,
O carinho demonstrou-se,
A intimidade apareceu.
E o amor ia nascendo…
Hoje, não estou contigo
E esta distância custa-me
Mas tenho que aprender a viver com ela
Pois ela existirá sempre.
Penso em ti, sorriu
E recordo, na tua ausência
Os nossos momentos juntos.
A tristeza invade a minha alma
Quando sei que estás longe
E ainda mais quando te sinto
Longe de mim…
E sempre que estás aqui
O sol brilha fortemente,
Mesmo que na realidade, o céu esteja negro.
Hoje o céu está negro,
Tu não estás, apenas te sinto no meu peito,
O céu ainda se torna mais negro...