terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O que foi, não volta a ser!

Tudo se desfez num pequeno gesto,
Tudo caiu aos meus pés
Como resto de algo insignificante,
Quando, para mim, era o mais importante!
Todos os castelos de areia
Foram derrubados pela força do mar,
Por mais que tentássemos recupera-los
Era algo impossível de construir,
Algo morto é impossível de renascer,
Ate o nosso amor, que vemos morre aos poucos!
Tudo isso agora são meros
Actos falhados e sem sentido…
Todo aquele amor foi levado
Pelo vento como os grães de areia
Com que construíamos os nossos castelos!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Lua


Lua, hoje voltas-te,
Iluminas-te o meu mundo,
Mostraste-me o caminho
E eu cheguei até ti.
Sentia a falta de te ver,
Iluminada e linda.
A noite sem ti não tem o mesmo sentido.
Para mim és e será até ao fim,
Um livro que me fascina,
O qual sinto uma enorme vontade de pegar,
Abrir e descobrir,
Mas sempre que te “pego”
E me encontro perto da tua essência
Tu, simplesmente, tiras-me essa felicidade,
Fechando o livro,
Privando-me do conhecimento!
Quero conhecer quem admiro,
Amar alguém, sabendo de que matéria és feita!
Oh Lua, um dia vou desvendar todos os teus segredos.

Poema

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).


Álvaro de Campos

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rosinha ^^



Interessante é: dizer que só te conheço a menos de um mês e que nesse curto espaço de tempo, já deu para tanto fazermos juntas… Já choramos, sorrimos, soluçamos, muito simples, já vivemos muito em pouco tempo…
Oh rosinha, não imaginas o bem que me fez conhecer-te! Nem o quanto tenho que pensar para arranjar as palavras certas para isto parecer bem!
Acho que há tanto para dizer e que não há palavras para esta situação, acho que dizer que esta, tão recente, amizade vale todo não chega, mas pelo menos deixe uma pequena ideia no ar…
Hoje percebi que alem de nos darmos bem, temos muito em comum, tomamos atitudes idênticas em situações parecidas, e vivemos intensamente todo em que nos envolvemos (apesar de isso nem sempre ser bom, porque na maioria das vezes sofremos que nos fodemos!). Simplesmente somos espontâneas e isso às vezes é tão mau, princesa!
Daqui a três anos (no mínimo, mas quem dera no máximo!), será o nosso último ano juntas, parece parvo mas já penso nisso, este ano marca-me pela novidade, pelo conhecimento que vou ter das coisas e pessoas, o último marcar-me-á pela saudade e pela separação e um pouco pela mudança…
(Porra não está a sair nada de jeito hoje, e eu penso e penso…)
(Depois de uma noite não muito bem dormida, vamos ver se isto melhora e se termina em beleza ou não xD)
Eu ai a falar do dia em que nos vamos separar, mas ainda ontem nos conhecemos, vamos la falar do dia em que nos conhecemos! Sinceramente não sei bem quando foi nem onde foi, mas isso não é o mais importante (na minha opinião) porque existem outros momentos que me recordo bem, esses são os importantes e esses sim marcaram-me, e como esse juro-te que haverá milhares daqui em diante!
Nunca mudes, e se alguma vez pensares em o fazer, faz por ti e para ti, o munda lá fora tem muitos defeitos e se não entende que o ser o humano é imperfeito então é porque ainda é mais imperfeito do que o próprio ser humano!

Adoro-te



(20 de Outubro de 2010)