sábado, 12 de novembro de 2011

“O fim da inocência”

Hoje terminei de ler um livro que me fez pensar bastante, intitulado “o fim da inocência” de Francisco Salgueiro, um livro de 2010, que relata uma realidade não tão recente quanto este livro, mas que agora é mais relatada, tanto em livros como nos meios de comunicação social.

Mal comecei a ler este livro senti que isto era uma realidade que não existia perto de mim, mas agora que terminei sei que se calhar passa-se mesmo ali, numa porta qualquer, ao lado da minha. Álcool, sexo e drogas são muitas vezes coisas invisíveis aos olhos dos mais velhos, dos que olham para a vida dos jovens do lado de fora, mas que a verdade é que eles existem e são, muitas vezes, causadores de imensos problemas na vida dos jovens e dos seus pais.
Este livro fez-me abrir os olhos para tudo isso, em conversas com amigos, sobre este livre, alguém me disse que ao vivermos em meios pequenos não há tanta convivência com estes problemas. Depois de entrar na Universidade, vi como o álcool, o sexo e as drogas estão tão banalizados, tão perto de nós (sem que muitos saibam quais serão as consequências) e que na realidade só entram nas nossas vidas se nós próprios deixarmos! Se tudo for feito com peso, conta e medida, podemos viver de tudo um pouco, apesar de eu achar que as drogas são apenas um meio para que quem consume se sinta superior aos outros ou simplesmente para “se divertir mais uma pouco” como muitos dizem, eu sou contra o consumo de drogas pois todos os seres humanos têm o seu valor próprio e as drogas não fazem com que as pessoas tenham mais valor, muito pelo contrario, fazem com que as pessoas percam o seu valor e amor-próprio pois na maioria das vezes não têm noção do que fazem.
Aconselho este livro, tanto aos jovens, para que estes, tal como eu, vejam até que ponto querem seguir ou não os mesmos caminhos que a personagem principal desta história, a Inês, como aos pais para que saibam ler os sinais dos filhos!
Mas, acima de tudo nunca se esqueçam que um livro é apenas um conjunto de palavras, e que as nossas vidas são tudo o que temos, se pusermos em risco podemos nunca mais voltar atrás!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O que foi, não volta a ser!

Tudo se desfez num pequeno gesto,
Tudo caiu aos meus pés
Como resto de algo insignificante,
Quando, para mim, era o mais importante!
Todos os castelos de areia
Foram derrubados pela força do mar,
Por mais que tentássemos recupera-los
Era algo impossível de construir,
Algo morto é impossível de renascer,
Ate o nosso amor, que vemos morre aos poucos!
Tudo isso agora são meros
Actos falhados e sem sentido…
Todo aquele amor foi levado
Pelo vento como os grães de areia
Com que construíamos os nossos castelos!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Lua


Lua, hoje voltas-te,
Iluminas-te o meu mundo,
Mostraste-me o caminho
E eu cheguei até ti.
Sentia a falta de te ver,
Iluminada e linda.
A noite sem ti não tem o mesmo sentido.
Para mim és e será até ao fim,
Um livro que me fascina,
O qual sinto uma enorme vontade de pegar,
Abrir e descobrir,
Mas sempre que te “pego”
E me encontro perto da tua essência
Tu, simplesmente, tiras-me essa felicidade,
Fechando o livro,
Privando-me do conhecimento!
Quero conhecer quem admiro,
Amar alguém, sabendo de que matéria és feita!
Oh Lua, um dia vou desvendar todos os teus segredos.

Poema

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).


Álvaro de Campos

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rosinha ^^



Interessante é: dizer que só te conheço a menos de um mês e que nesse curto espaço de tempo, já deu para tanto fazermos juntas… Já choramos, sorrimos, soluçamos, muito simples, já vivemos muito em pouco tempo…
Oh rosinha, não imaginas o bem que me fez conhecer-te! Nem o quanto tenho que pensar para arranjar as palavras certas para isto parecer bem!
Acho que há tanto para dizer e que não há palavras para esta situação, acho que dizer que esta, tão recente, amizade vale todo não chega, mas pelo menos deixe uma pequena ideia no ar…
Hoje percebi que alem de nos darmos bem, temos muito em comum, tomamos atitudes idênticas em situações parecidas, e vivemos intensamente todo em que nos envolvemos (apesar de isso nem sempre ser bom, porque na maioria das vezes sofremos que nos fodemos!). Simplesmente somos espontâneas e isso às vezes é tão mau, princesa!
Daqui a três anos (no mínimo, mas quem dera no máximo!), será o nosso último ano juntas, parece parvo mas já penso nisso, este ano marca-me pela novidade, pelo conhecimento que vou ter das coisas e pessoas, o último marcar-me-á pela saudade e pela separação e um pouco pela mudança…
(Porra não está a sair nada de jeito hoje, e eu penso e penso…)
(Depois de uma noite não muito bem dormida, vamos ver se isto melhora e se termina em beleza ou não xD)
Eu ai a falar do dia em que nos vamos separar, mas ainda ontem nos conhecemos, vamos la falar do dia em que nos conhecemos! Sinceramente não sei bem quando foi nem onde foi, mas isso não é o mais importante (na minha opinião) porque existem outros momentos que me recordo bem, esses são os importantes e esses sim marcaram-me, e como esse juro-te que haverá milhares daqui em diante!
Nunca mudes, e se alguma vez pensares em o fazer, faz por ti e para ti, o munda lá fora tem muitos defeitos e se não entende que o ser o humano é imperfeito então é porque ainda é mais imperfeito do que o próprio ser humano!

Adoro-te



(20 de Outubro de 2010)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

amiga *.*

A amizade consegue ser tão complexa...
Deixa uns desanimados, outros bem felizes...
É a alimentação dos fracos
É o reino dos fortes

Faz-nos cometer erros
Os fracos deixam-se ir abaixo
Os fortes erguem sempre a cabeça
os assim assim assumem-os

Sem pensar conquistamos
O mundo geral
e construimos o nosso pequeno lugar
deixando brilhar cada estrelinha

Estrelinhas...
Doces, sensiveis, frias, ternurentas...
Mas sempre presentes em qualquer parte
Os donos da Amizade...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Joaninha


Juntas há quatro anos em tudo, mas de repente todo termina por uma escolha que agora nos parece tão errada.
Fomos separadas amor, há quilómetros a distanciarem-nos durante todo o tempo… Quem me dera que estivesse aqui como antes, nos bons e nos maus momentos, como se fossemos casadinhas de fresco (pois é agora ate podíamos casar)! Hum isso não é para nós… Preferia os nossos lanches, cheios de calorias e muitas asneiras, as nossas bebedeiras, as faltas às aulas, as brincadeiras, os sorrisos, as lágrimas (bem quantas vezes me limpas-te as lágrimas… Foram mais de muitas!) … Ai Joaninha quanto a saudade bate dentro do meu peito…
Um dia destes, contaram-me uma história (não era da carochinha, mas parecida xD), idêntica à nossa, dois amigos que se separaram depois do secundário, ambos foram colocados separados, como nós, um em Coimbra e outro em Viseu. Durante algum tempo eles falaram-se como antes, mas quando um deixou de por ir passar o fim-de-semana a casa, o contacto foi-se perdendo, passado três meses eles deixaram de se falar e amizade morreu… Juro-te que quando terminei de o ouvir, arrepiei-me, era todo tão parecido connosco… Mas a nossa amizade não vai ter aquele final pois não?
Esta porta que se abriu há quatro anos, para ti, não se vai fechar agora… Nunca te esqueças que temos um negócio para abrir, as três, e fazer imenso sucesso…

Pequena, nunca te quero perder, foste uma grande conquista, as tuas palavras e o teu sorriso valem todo, acredita!

Adoro-te princesa…

Tenho saudades tuas acredita!